Horizon Zero Dawn é um jogo de RPG de mundo aberto lançado no início de 2017 para PS4 e produzido pela Guerila Games, a mesma produtora da série Killzone. A primeira DLC chegou em Novembro do mesmo ano e estendeu mais ainda o mapa que já era grande. Vamos conhecer melhor a história de Frozen Wilds.
História de Frozen Wilds: Horizon Zero Dawn
Como nós já abordamos num artigo anterior e também neste vídeo do StoryMode, nosso canal no YouTube, a história de Horizon Zero Dawn é muito interessante. A DLC Frozen Wilds possui uma campanha principal, além de missões secundárias e colecionáveis a serem encontrados pelo mapa.
O projeto Zero Dawn foi criado pela Dra. Elizabeth Sobeck com o objetivo de salvar a vida no planeta terra, após um exército de máquinas militares autossuficientes e que se reproduzem sozinhas ter saído completamente de controle. Esse exército é conhecido no jogo como a Praga Faro, já que foi criada por um engenheiro chamado Ted Faro. Para conter a praga, Elizabeth Sobeck criou uma inteligência artificial chamada Gaia, que por sua vez possui diversos subsistemas.
Cada um deles tem um papel muito importante no contra ataque às máquinas e na reconstrução de um ambiente favorável à vida em nosso planeta, já que as máquinas da Praga Faro consomem biomassa para se reproduzir. A história de Frozen Wilds está relacionada a um desses subsistemas chamado HEPHAESTUS.
A aventura começa quando Aloy adentra uma região do mapa conhecida como O Corte. Máquinas nunca antes vistas, muito mais fortes, agressivas e demoníacas do que as que estamos acostumados a caçar na história principal, habitam a região dividindo espaço com a tribo dos Banuk.
Sylens e os Banuk
Logo no início da aventura, Sylens tenta fazer com que Aloy não continue escalando a região do Corte, já que ela poderia ter contato com seu passado. Aloy ignora e entra na aventura.
Ao longo da jornada, descobrimos que Sylens era um xamã Banuk. Como ele tem um conhecimento muito avançado das máquinas, tinha algum respeito entre os xamãs do clã que tinham explicações primitivas para a existência delas. Ourea, a principal xamã do clã Banuk, alerta Aloy para que ela não confie em Sylens, pois ele é inescrupuloso e pode estar tramando algo.
Ourea e CYAN
Anos antes, ao fugir de caçadores Carja durante uma guerra entre as tribos, Ourea é obrigada a se refugiar numa ruína dos antigos. Lá ela entra em contato pela primeira vez com CYAN, uma inteligência artificial benevolente que estava ativa e isolada há séculos. CYAN ajuda Ourea a escapar dos Carja que tentavam sequestrá-la.
Ourea passa a acreditar que CYAN é um espírito. CYAN pede a ajuda de Ourea para reconstruir parte dos seus sistemas danificados e durante esse processo elas se tornam grandes amigas.
Em determinado momento, CYAN avisa Ourea que está sendo atacada por uma entidade demoníaca e pede ajuda desesperadamente. Ourea volta para a tribo Banuk e pede a Aratak que ajude a libertar CYAN. Eles montam uma expedição para o Tambor do Trovão, um vulcão ativo que solta muita fumaça. A empreitada dá tremendamente errado, culminando na morte de vários guerreiros do clã de Aratak.
Aloy conhece Aratak e Ourea
Assim que adentra a região O Corte, Aloy ouve guerreiros lamentando a morte de seus amigos na expedição liderada por Aratak. Um funeral está sendo realizado na tribo. Ao final, Aratak faz um discurso para recrutar mais soldados com o objetivo de enfrentar a ameaça conhecida como Daemon.
Preocupada com a origem das máquinas demoníacas, Aloy resolve procurar por Ourea. Ao conversar com um guerreiro chamado Naltuk, ela descobre que Ourea está no final de uma trilha conhecida como Caminho do Xamã. Esse local é a instalação onde CYAN reside. No caminho Aloy avista um Garrafria e tem uma pista sobre o tipo de ameaça que está por vir.
Nas instalações dos antigos, Aloy consegue destrancar a porta da instalação e CYAN aparece por um breve período de tempo pedindo ajuda para Ourea. Ouvimos a voz do Daemon dominando CYAN e encerrando a transmissão.
Ourea acredita que Aloy pode ser a solução para libertar CYAN e conta um pouco da sua história. Juntas elas decidem que é preciso voltar ao Tambor do Trovão, não só para libertar CYAN, mas também para investigar a origem das novas máquinas demoníacas, que é o real interesse de Aloy.
Desafio para voltar ao Tambor do Trovão
Como líder da tribo Banuk, Aratak é quem controla o acesso que leva ao Tambor do Trovão. Num instinto super-protetor ele impede que Ourea vá para aquele local. Só há uma maneira de Aloy conseguir chegar lá: desafiando Aratak numa disputa que vale a liderança da tribo.
Aloy vence o desafio, matando todas as máquinas que aparecem. Então, Aloy decide que ela, Ourea e Aratak irão voltar sozinhos para investigar as instalações do Tambor do Trovão.
Firebreak e a origem de CYAN
A montanha conhecida como Tambor do Trovão é na verdade um vulcão em atividade que foi controlado pelos antigos. O projeto firebreak tinha por objetivo controlar as erupções desse vulcão e foi um sucesso.
Uma inteligência artificial foi construída para liderar e administrar o projeto, mantendo as erupções do vulcão sob controle. Após o apocalipse das Praga Faro, essas instalações ficaram abandonadas por séculos e CYAN ficou sozinha todo esse tempo. Quando conheceu Ourea, foi fácil elas se tornarem amigas.
Apocalipse de Horizon Zero Dawn e o sequestro de CYAN
Após entrar na montanha eles percebem que o local foi transformado num cauldron, que são instalações secretas, geralmente instaladas no subsolo, dedicadas à construção das máquinas. Existem cinco deles na campanha principal, além deste em Frozen Wilds.
Ourea, Aloy e Aratak conseguem vencer as últimas defesas do Daemon. Quando Aloy tenta sobrescrever o código do Daemon para libertar CYAN, ela recebe uma onda de choque e cai. Ourea pega o cajado de Aloy e termina o serviço, se sacrificando na corrente elétrica para libertar sua amiga.
Já livre, CYAN resolve destruir toda a instalação e transferir seus sistemas para um ponto de apoio. Aloy entende que esse local é a ruína onde ela conheceu Ourea. Aloy e Aratak escapam com vida da montanha e retornam para as instalações do Caminho do Xamã.
Chegando lá, CYAN e Aloy trocam informações sobre tudo o que ocorreu ali. Você deve se lembrar que na história da campanha principal, algo misterioso atacou GAIA e fez com que seus subsistemas se tornassem independentes. HADES ainda implantou um vírus em GAIA para que os subsistemas se libertassem do sistema principal, transformando-os em Inteligências Artificiais Autônomas, fora do controle de GAIA.
HADES promoveu bastante destruição quando se tornou autônomo e é o principal vilão da campanha principal. HEPHAESTUS era o subsistema encarregado de construir as máquinas que iriam terraformar o planeta novamente, tornando-o habitável. Ele é o vilão de Frozen Wilds.
Quando se torna independente, HEPHAESTUS toma conhecimento do local onde o projeto FIREBREAK estava sendo mantido e resolve transformá-lo num cauldron. O objetivo de HEPHAESTUS é manter vivas as máquinas responsáveis por terraformar o planeta. Como os humanos desse universo caçam as máquinas há séculos, HEPHAESTUS os vê como uma ameaça à vida na Terra.
Num primeiro momento, ele implantou um código nas máquinas existentes tornando-as hostis aos seres humanos. Isso explica porque as máquinas repentinamente se voltaram contra os Banuk. Porém, na medida em que o tempo foi passando, HEPHAESTUS sequestrou CYAN, obrigando-a transformar o Firebreak num Cauldron para montar um novo tipo de máquina, muito mais resistente aos ataques dos humanos.
O terceiro passo desse plano seria a construção de máquinas capazes de caçar e aniquilar os humanos, evitando assim que eles destruam as máquinas responsáveis por manter o planeta vivo.
Aloy, Ourea e Aratak evitaram esse plano, porém HEPHAESTUS continua livre e não deve estar feliz com a destruição da sua principal fábrica de máquinas demoníacas.
