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A melhor parte de conhecer uma música nova é aquela curiosidade que rola sobre a biografia do artista. Acho que isso é motivado por uma dúvida do tipo ‘porque eu achei essa música legal?’. E quando vamos saber mais da vida do cabra percebemos que para ele emplacar o hit que acabamos de conhecer, muito suor rolou antes. Com isso em mente, passamos a procurar os trabalhos anteriores para saber como foi o desenvolvimento do artista. A curiosidade é legal porque é ela que nos leva adiante…
Enfim.
Ouvi o som do Justice por indicação do meu irmão, como sempre ele trouxe uma novidade. Logo nas primeiras músicas achei bastante intreressante o estilo de eletrônico que eles produzem. Influências do rock pesado, áurea de underground, com batidas fortes e uma linha de graves muito interessante, tudo muito rasgado e pesado. Som que cairia muito bem naquelas baladas mais intimistas, de som alto, teto baixo, muita fumaça e pouca nitidez visual. Ou seja, nos ‘inferninhos’.
O Justice é um duo francês (assim como o Daft Punk) que estourou em 2007. Eles já foram indicados ao Grammy como Melhor Disco e Melhor Vídeo de Música Eletrônica/Dance no ano de 2008. Na premiação do ano seguinte, eles levaram o gramofone pra casa com um remix da música Eletric Feel. Como produtores, a dupla já remixou para nomes importantes do mainstream: Britney Spears, Fatboy Slim, Daft Punk e N*E*R*D.
Um dos videoclipes do Justice gerou muita polêmica. O trabalho Stress foi colocado na internet pela dupla e causou alvoroço na mídia européia. Diversos jovens rebeldes, brancos e negros, praticam atos de vandalismo usando uma jaqueta que possui o emblema do primeiro álbum do duo, lançado em 2007. Várias emissoras boicotaram o clipe pelas diversas cenas de violência e por uma possível apologia ao racismo, já que muitos dos vândalos são negros. Numa entrevista, Augé, um dos integrantes do Justice, disse: “Esperávamos ter problemas com o vídeo, mas não nesse tópico (…) Se as pessoas viram racismo no vídeo, definitivamente é porque possuem algum problema com isso.”
Enfim, vamos ao que interessa. Numa tacada vocês poderão sacar o estilo de som que esses franceses produzem e poderão ver o vídeo que causou fuzuê na mídia européia em 2008.
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