RCM 2017 – Samsung User Experience & Virtual Reality

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Você certamente já ouviu falar do dispositivos wearables. São relógios inteligentes, roupas que possuem sensores, óculos de realidade virtual e aumentada, tênis que monitoram corridas, pulseiras que acompanham seu batimento cardíaco e por aí vai. No painel do Rio Content Market 2017, Marcelo Daou, executivo de conteúdo e parcerias da Samsung, falou sobre a importância do user experience o impacto da realidade virtual.

User experience de olho no hábito das pessoas

Quando novas tecnologias surgem, elas trazem consigo um punhado de novidades. Muitos desses novos recursos possuem potencial para mudar a vida e a rotina do público. Contudo, nem sempre as pessoas estarão inclinadas a mudar seus hábitos tão bruscamente, só porque uma empresa de tecnologia lançou um gadget novo.

Por esse motivo que Marcelo fez questão de frisar a importância de observar os hábitos das pessoas, para desenvolver a melhor experiência possível com as novas tecnologias. O user experience deve observar seu público consumidor para desenvolver a melhor experiência de uso do dispositivo. Marcelo apontou que os dispositivos wearables são a onda do momento e a Samsung está bem posicionada nesse mercado. Segundo ele, os dispositivos conectados são o início da internet das coisas.

O maior desafio atualmente nessa área é fazer com que os aplicativos estejam adaptados às diversas plataformas. Os apps do relógio devem ser fielmente adaptados ao tipo de uso que o relógio permite. A interface, o design e o desenvolvimento devem observar o comportamento do usuário. Assim como os apps do telefone devem ser adaptados ao uso do telefone, e os apps da TV devem também se adaptar ao uso da TV.

Um fato que não foi mencionado é o que o custo de desenvolvimento aumenta muito. Desenvolver o mesmo app para ser utilizado no telefone, no relógio e no óculos de VR, significa desenvolver três aplicativos e não um. Isso pode ser um dos maiores entraves ao surgimento de aplicativos realmente inovadores para os wearables.

Potencial da Realidade Virtual

A empresa possui um óculos de realidade virtual do tipo Smartphone Display, o Samsung VR. Quando o usuário conecta o telefone da Samsung no óculos, o aplicativo de VR é instalado automaticamente, dando acesso à uma loja de conteúdos da Samsung. Existem vídeos, jogos e outros conteúdos interativos para serem vistos em realidade virtual.

Marcelo apontou para o fato de que a tecnologia de VR possui um enorme potencial de mercado. Trata-se de um dispositivo que coloca o usuário no centro da ação e com isso é possível desenvolver a empatia. Ele mencionou um aplicativo sobre racismo, que te coloca na pele de outra pessoa, e um outro que ajuda o usuário a superar alguns de seus medos, como falar em público por exemplo.

Produção de conteúdo em realidade virtual

De nada adianta possuir uma plataforma de realidade virtual, se não há conteúdo para ser assistido ou utilizado. Nesse sentido, a Samsung entende que é importante que a produção de conteúdo em VR seja massificada. É o que eles estão tentando fazer com a câmera Gear 360, que grava vídeos em 360º. Ao contrário do que acontece com o óculos, não é preciso ter um telefone da Samsung para utilizar a câmera.

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